Ministro da Educação avisou: 2ª prova do Enem 2013 não é prioridade. Em 2012 foi uma novela. O ex-ministro Fernando Haddad e a presidente Dilma tinham anunciado e garantido que seriam duas edições do Enem 2013, em abril e outubro. Após o escândalo do vazamento de questões da prova de 2011 no Ceará o MEC refluiu e cancelou a prova de abril. Aconteceu apenas uma rodada do exame, em novembro de 2012.
O atual ministro da educação, Aloísio Mercadante, disse nesta semana que é contra realizar duas provas do Enem por ano. Justificou dizendo que custa muito caro cada rodada, e que uma edição por ano é suficiente para atender aos alunos que vão concluir o Ensino Médio e também os que já concluíram e querem tentar novamente para melhorar a nota.
A última edição do Enem custou R$ 271 milhões aos cofres do governo. Trabalharam na preparação, aplicação e correção da prova 566 mil profissionais em 1.615 municípios. E, como muitos inscritos não compareceram, uma parte deste dinheiro todo foi jogada fora. Dos 5,7 milhões de inscritos, compareceram à prova apenas 4,1 milhões.
O ministro Mercadante disse que é um custo muito alto para realizar duas vezes, e que com a diferença daria para atender outras áreas carentes da educação, como a construção de creches ou auxílio de moradia para estudantes do ensino superior.
A dica, então, é esta: não deve mesmo acontecer provas do Enem 2013 em abril ou maio. O Enem 2013 acontecerá mesmo só em outubro ou novembro. Como será chance única, a prova será um mata-mata para os candidatos. É tudo ou nada numa rodada só.
| 
Nenhum comentário:
Postar um comentário